domingo, 20 de janeiro de 2013

Anel Viário Sul



Planejar o trânsito de uma cidade é uma atividade focada em resolver problemas atuais, que estão sempre presentes e requerem ações imediatas. Porém a possibilidade de resolver problemas futuros deve estar sempre em mente dos planejadores, e soluções a serem implantadas daqui a 30 ou 50 anos, se possíveis de ser visualizadas agora devem ser levadas em consideração.

Estamos na espectativa da implantação de novas indústrias em nossa cidade, algumas de grande porte que trarão na sua esteira outras que lhes são afins. Este fato, por si só, causará um incremento na população de nossa cidade através da migração comum nestas situações. A expectativa da implantação do PISC no distrito de Índios é acompanhada da previsão de 200 e tantas outras indústrias naquele local (não sei de onde tiraram este número).

Coloco aqui uma sugestão que na minha visão (da série "Caraca") deverá ser prevista pela Prefeitura de Lages, a fim de que no futuro não sejam necessários gastos excessivos para sua implantação. Aproveitando-se a implantação neste ano do projeto da até então inexistente Av. Ponte Grande, por que não se planejar um futuro anel viário Sul para nossa cidade.



Segundo o projeto, esta nova avenida irá até próxima a foz deste rio junto ao rio Caveiras. Quero crer que a ligação com a rua Cirilo Vieira Ramos está prevista passando pela frente do Clube Caça e Tiro. Esta via poderá de tornar em um futuro próximo em um conveniente anel viário para Lages, se após a passagem pela ponte do rio Carahá  tiver seu fluxo direcionado contornando o Morro Grande pela parte de trás pela Av. Paulo Heiden, cortando o reflorestamento lá existente hoje, ligando-se com Av. Lauro Francisco dos Santos e o acesso Sul em traçado a ser definido (quantas avenidas que eu nem sabia que existiam), em uma confluência logo após a "curva da morte".

A previsão deste traçado se dá por áreas hoje consideradas de baixo valor e que poderiam ser utilizadas no futuro sem grandes custos. Além da conveniência deste acesso, provocar-se-ia a valorização destas áreas hoje consideradas "distantes ou baixa periferia", onde a maior parte dos lageanos provavelmente jamais passou.






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